sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ainda por cá?


Para ver se não acontece como da outra vez e deixo acumular tudo correndo o risco de me esquecer de metade, decidi voltar à táctica do actualizar isto semanalmente…

A semana passada acabou com um jantar com o Sr. Presidente da República de Moçambique no salão de conferências hotel Indy, o mesmo local que serviu de comemoração no dia 10 de Junho relativo às comemorações do dia de Portugal e também de recepção à chegada do tio Cavaco. Claro está, que desta vez não se comia de pé, não tive de estar 1h30 à espera a olhar para a comida e a sala não estava tão “negra” (um bocadinho de humor negro também não magoa).

Ao invés fui recebido logo antes de entrar na sala por 5 meninas muito “simpáticas” que me perguntaram cinco vezes se estava para o jantar (eu também estranhei lá estar, mas bastava uma perguntar, não?) ao som de banda de precursão moçambicana, de seguida acompanharam-me para o salão onde desta vez existia um enorme número de mesas disponíveis (isto do comer de pé é para os tugas, está visto) e inclusive deixaram-me escolher onde me queria sentar e tudo! Estava a começar a pôr-me à vontade (já tinha tirado os sapatos e posto os pés em cima da mesa) quando nos pedem para nos levantar pois ia dar entrada na sala o gajo (o Guebuza, o Presidente, aquele que manda nisto).
Discursos do costume, entrega de prémios (curiosamente a entrega do prémio para o trabalhador do ano foi para a mesma senhora que ganhou as últimas edições e que segundo os pessoal cá da empresa é uma incompetente do pior), vídeos a dizer que o FUNAE é que é bom e tal e coiso e seguiu-se a paparoca com música ao vivo. Gostei, deu para comer, beber e o resto da noite rolou pelo CFM (nunca lá tinha ido….) onde deu para tirar umas fotos com a máquina da Virgínia que não interessam para nada, mesmo!

Sábado, esse rapazola que se dá pelo nome de Charles Monteiro decidiu alugar 3 txopelas (como estou um bocado farto de ter de explicar o que são txopelas, vou colocar aí uma imagem de uma) para a malta andar aí a zaguear e a espalhar o caos pelas estradas de Maputo. Boa Charlitos! ;)
Deu para passear um bocado, fazer de guia turístico ao Luís e à sua mais que tudo mostrando-lhes a zona da marginal e culminámos o trajecto no mercado do peixe onde iríamos almoçar. O mercado do peixe é, como aliás o próprio nome indica, um mercado. E o que é que vende? O quê?..................................... Marisco!! Vá e peixe também…

 Imagem de uma Txopela em frente ao CFM (às tantas hoje ainda lá passo)

A particularidade deste sítio é a de se poder escolher o que se quer comer e levar para uns restaurantes que se encontram na parte de trás das barracas de venda que nos arranjam o almoço/jantar com acompanhamento e tudo. É preciso algum cuidado e saber negociar bem o preço do que se está a comprar. É preciso também algum cuidado com as balanças das senhoras para não acontecer como o outro que decidiu pesar um garrafão de água e achou estranho quando a balança marcou 18 quilos!!!

Claro que como boa moçambicana que é a D. Felismina (dona do estabelecimento) demorou cerca de 1h30 a preparar 2 quilos de camarão e meio quilo de ameijoas. E nós, como bons portugueses que somos decidimos acabar-lhe com o stock de cerveja. Ora toma que é para aprenderes!
Entretanto ainda deu para uma aula de dança com uns miúdos que para lá andavam, deu para tirar a “foto do INOV” (epá, evitam é dificil fazer melhor...), para tentar estragar o banquinho que o Venes comprou (tarefa ainda por realizar), comprar pulseiras e chegar à conclusão que sou o rapaz mais bonito de Maputo. Ok, estou a exagerar… Ninguém comprou pulseiras…

 Pergunta: é ou não é a foto do INOV???

Depois nisso pegámos nas txopelas e fomos devolvê-las ao dono. Já vos disse que estou em Moçambique? Terra onde tudo acontece? Pois bem, se não ficais vossas excelências a saber… O simples trajecto mercado do peixe – casa não podia ser feito sem nenhum sobressalto… Quando íamos no nosso caminho a txopela decidiu pura e simplesmente travar sozinha… Andava 10 metros e parava. Por vezes abusava e chegava aos 13 metros, mas voltava a bloquear. Ainda pensei que era pelo facto do Venes ir na parte trás e lhe ter pegado a alentejanice que a estava a cansar, mas não.
Tivemos de pegar em peso na nossa amiga, virá-la ao contrário e solucionar o problema. Não fossem os meus 13 anos como motorista profissional de txopelas e muito provavelmente ainda hoje estávamos em Sommerchield II e tentar por aquilo a andar!

Realmente se há coisa que vim para cá fazer foi um curso intensivo de mecânica automóvel. Já na nossa passagem pela África do Sul tivemos uma série de problemas com o carro que alugámos ao Francis e estranhamente eu é que tive de solucionar o problema… Ao que parece chamar nomes ao motor e mexer numa série de cabos à toa, resulta!

Lá conseguimos por aquilo a andar, levá-la até casa do Charles e fomos jantar, onde o Cardoso conseguiu a fantástica proeza de virar 14 vezes a mesma garrafa de vinho, sujar as calças da Romina e da Joana (namorada do Luís) e onde se percebeu que shot’s de Sambuca em jejum não combinam nem mesmo em altura de Ramadão.

A semana começou com feito histórico. Charles Monteiro (já estás a ter demasiado protagonismo neste post, não?) ao fim de 2 meses e meio em solo africano conseguiu vencer o seu primeiro jogo de futebol!! Claro que para tal contou com a ajuda de uma equipa espectacular que para além de não o deixar rematar à baliza ainda conseguia correr a tempo de apanhar os passes disparatados que ele costuma fazer. A euforia por ter ganho foi tanta, que houve direito a festa no Gil Vicente na Terça-feira com direito a uma banda de suricatas em tanga acompanhados à viola por dois ornitorrincos! Agora a sério, o Charles ganhou um jogo, mas esqueceu-se de pagar as jolas...
Terça-feira ficou marcada pelo regresso de mais pessoas que estranhamente continuam em querer visitar o pessoal que cá está. Continuo sem perceber como é que alguém consegue trocar Moçambique pelas belas praias da Baixa da Banheira, mas pronto… Adiante, chegou o namorado da Sónia (pobre rapariga que já não tinha unhas para roer) e também um casal amigo da Patrícia Lima.
Na Quarta, o Charles ficou tão contente por ter ganho o seu primeiro jogo que decidiu voltar a ser da minha equipa. Resultado final, nova vitória e lá tive que segurar nele antes que este decidisse perder a cabeça e gastar o salário todo em garrafas de Champagne…

Ontem (Quinta-feira) voltei à minha vida de V.I.P. (uma vez mais, continuo sem perceber como é que insistem num energúmeno como eu para participar neste tipo de eventos). Desta vez fui com o Jaime ao cocktail de apresentação do programa “Belas Manhãs” da cadeia de televisão Miramar. Apesar do cocktail ter sido à tarde, o programa passará de manhã e tem tudo para ser uma imitação do programa das manhãs da TVI com a diferença de que em vez de ter uma árvore de Natal histérica e uma senhora com a capacidade de berrar mais alto que as peixeiras no mercado do Bolhão a apresentar, este terá a Anabela, senhora já com mais de 30 anos de carreira com um aspecto bastante sóbrio e muito simpática por sinal. Confesso que contava ir para o cocktail fazer tudo menos dar entrevistas e falar de negócios de uma empresa que não é minha, mas infelizmente a ocasião obrigou a tal. Pelo menos deu para conhecer mais um casal de portugueses perdidos por Moçambique.

E pronto, cá está mais um post acabadinho de escrever. Agora vou mandar um mergulho que está a voltar o tempo bom e estou com calor! Não, não vou nada, vou acabar um relatório e vou continuar à espera do meu colega de trabalho Moçambicano que para variar demora 3 horas a almoçar. Acho que este é daqueles que ainda tem de caçar o almoço ou assim…

Estamos juntos!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Miss me? Não? Já estava à espera… Agora levam comigo à mesma e pronto. Aliás, eu não era para escrever nada mas a Rita continua a obrigar-me e esta malta das Amoreiras consegue ser muito persuasiva de punho fechado…

A última entrada no meu blog indica que já cá não vinha desde 13 de Julho, quando ainda estava pela zona da Zambézia, por isso se calhar está na hora de actualizar isto. Sim, preparem-se que vem aí mais um post gigante.

Ora, a minha viagem pela província até correu demasiado tranquila para quem esteve 13 dias perdido pelo meio do mato. Cheguei no dia 1 de Julho a Quelimane onde fui recebido pelo Eng. Francisco Semente e pelo nosso motorista Marizane (até hoje ainda não percebi se é nome próprio, se apelido).
A primeira impressão destes dois senhores não foi a melhor, o Semente com uma constituição física demasiado portentosa destacava-se no meio da multidão e o Marizane não lhe ficava atrás (se algum elefante se meter pelo caminho já sei que não vou ter grandes problemas, pensei eu). Contudo, a simpatia destes dois era directamente proporcional ao tamanho de ambos e levaram-me a uma pensão onde fizeram o caminho todo em silêncio apesar de todas as minhas tentativas de fazer “small talk”.
Instalei-me na pensão e decidi ir dar uma volta a pé a conhecer a cidade. Assim que chego ao centro da cidade senti-me como o Will Smith no filme “I am legend”, não se via vivalma na rua e ao fim de 20 minutos a pé já tinha visto a cidade de lés a lés. Dois factos engraçados sobre esta cidade são os transportes públicos que não passam de rapazes novos a pedalarem bicicletas de montanha onde as pessoas se sentam atrás e são transportadas pela módica quantia de 20 meticais (não chega a 1 euro) e uma alusão obsessiva ao Sporting. Desde Jardins infantis, ao clube local (Sporting Clube de Quelimane)passando pelo Take Away Sporting. Curiosamente a maioria dos carros tinham cachecóis do FC Porto.

À noite fui procurar um sítio para poder ver a filme do campeonato da europa. Encontrei um restaurante/bar chamado de Coconuts onde me sentei ao lado de um italiano que curiosamente festejava de forma demasiado efusiva os golos da Espanha… No nosso chitchat ele lá me contou a história da vida dele, já tinha viajado pelo mundo inteiro, já tinha trabalhado em todos os continentes (que inveja…), estava há 7 anos em Moçambique e que o país que menos tinha gostado tinha sido o Sudão onde esteve 5 dias à espera de um autocarro para poder sair do país.
No dia a seguir fui para as instalações do Ministério de Energia onde iria começar a trabalhar. O Semente parecia uma pessoa totalmente diferente, muito sorridente e simpático, não se em parte por o tema futebol ter ajudado se por estar lá a chefe dele. Ainda não eram 11h e já tinha tido 3 reuniões com as mais altas patentes do Ministério e já tinha atendido 127 telefonemas com as delegações de Maputo (assim é o estágio, diriam os INOV’s).

Lá saímos para o mato e descobri que o Marizane tinha sido baterista na igreja e que era adepto do Boavista (acho que nem em Portugal conheço nenhum boavisteiro…). Chegamos a Morrumbala e ficamos hospedados numa pensão. Voltam os banhos de água fria ou então com um balde de água aquecido em que tinha de usar a bela da caneca para me banhar… 13 dias nisto…
O resto dos dias foi similar à outra semana que tinha passado. Comi galinha várias vezes ao dia, confeccionada de todas as formas e feitios possíveis de imaginar, comi mais pó que uma criança a brincar na areia, o pessoal fica tão agradecido de cada vez que nós explicava-mos o propósito da nossa visita que matavam patos e cabritos e nos serviam como almoço.

Apanhamos aldeias de todos os tipos, umas que não eram mais que uma escola, outras que inexplicavelmente já estavam electrificadas, deparamo-nos com uma composta por antigos combatentes que nos contavam as histórias mais sombrias e tristes da altura da guerra. Vi insectos que nunca vi na vida, bâmbis, javalis, porcos selvagens, cães com fartura e curiosamente, não havia gatos! O que me fez desconfiar um pouco daquele pato que me serviram numa das vilas…

Devo referir que do muito pouco que ainda conheço de Moçambique a Zambézia foi até agora aquela que apresentava as paisagens mais bonitas… Uma vegetação densao mas rasteira era ocasionalmente acompanhada de magníficos gigantes rochedos que desbotavam no horizonte mostrando toda a sua imponência, como quem mostra quem é que manda ali… Assistir a isto numa estrada em terra batida ao som da bela Zahara (artista Sul-Africana) deu para finalmente absorver o verdadeiro espírito africano…

O Semente deu uma ajuda enorme das vezes que não estava ao telefone com uma das mil senhoras que tinha em cada vila e o Marizane conduzia com uma calma tal que por vezes até me irritava. E a viagem acabou com um sobressalto… Quando nos queríamos deslocar para uma das últimas vilas decidimos abastecer. Estávamos já a chegar quando acende uma luz amarela no carro. Ligamos para a sede e mandam-nos imediatamente para Quelimane para o carro ser visto. O caminho até Quelimane foi feito a 100 km/h durante 200 kms, 60 km/h durante 100 kms e os últimos 70 kms a 40 km/h (multados não íamos ser de certeza), até que mesmo à entrada de Quelimane o carro para. No dia seguinte descobrimos que nos tinham posto gasóleo misturado com água no depósito… Moçambique men!!! Moçambique!!!

Passei mais dois dias na magnifica e deserta cidade de Quelimane sem ter que fazer e cheguei a Maputo numa Sexta por volta da meia-noite mesmo a tempo de participar no aniversário do amigo Pedro Cardoso lá nas tasquitas perto de casa.

A semana seguinte foi a tentar recuperar o tempo perdido por Maputo e voltar a adaptar-me à “civilização” com as incursões aos espaços habituais CFM, Gil Vicente, Núcleo de Arte, Robsson, tudo locais de pandega e boémia ;)

No fim de semana seguinte fui com o Venes e o Mário até ao mercado do peixe onde tive, segundo palavras dos próprios, “a melhor tarde de Maputo”! Fomos até ao mercado do peixe que é um mercado onde podemos escolher o peixe ou o marisco e levar até umas tascas onde nos preparam o belo do repasto acompanhado com o que quisermos. Não é um sítio barato, mas pedimos ao senhor Jacques (condutor de Txopelas aconselhado pela AICEP) a ir connosco e a ajudar-nos a escolher uma vez que o preço que fazem aos locais não é o mesmo que fazem aos estrangeiros. Passamos uma tarde a comer camarão, ameijoas, a beber cerveja a ser interpolados por tudo o que era comerciantes de pulseiras e bugigangas. No final éramos homens renovados, felizes e obviamente tocados pelo que decidimos continuar a animação nos botecos (nome dado pelo Cardoso às tasquinhas lá atrás de casa). Entre vários amigos moçambicanos que fiz consegui, através do Venes versão fim-de-semana, )acreditem que há grandes diferenças) conduzir uma txopela… Prevejo grande futuro na arte da condução de txopelas para mim e para o Venes…

Na Quarta-feira tivemos mais uma sessão de comes e bebes com o Sr. Presidente da República Cavaco Silva e onde privámos com o Paulito Portas que não achou muita piada a uma boca que lhe mandei. O nosso presidente chegou atrasado, discursou e foi embora mais depressa que um alentejano quando ouve falar em trabalho… Sem ofensa Venes!

E o resto já não sei precisar a cronologia da coisa, mas um pouco mais do mesmo, trabalho, jantaradas volta e meia, aprendi a nunca mais voltar a dar o número a pessoal moçambicano que eles ligam mais vezes que o José Castelo Branco ao Alexandre Frota e tivemos algumas noitadas, não muitas mãe! Falar nisso, numa dessas noites fomos dançar kizomba ao Macaneta (sim, tive a dançar kizomba… medo…) e ao Club 21.

Tivemos ainda o jantar de despedida do nosso amigo André que vai andar 2 meses perdido pelo mato, mas que estou certo que vai adorar aquilo. Teve direito a vídeo feito pelo Luís e tudo! Depois se me lembrar posto isso no facebook. Força aí “meu puto!” ;) 

E pronto… Acho que foi isso e não me estou a lembrar de mais nada… hum.. Ah já disse que fui assaltado? Não? Pois bem… Fui… Por 14 capangas de metralhadora em riste que me encostaram a uma parede e…. Não, agora a sério um gajo com uma faca que me queria levar o telemóvel mas que após 14 segundos de negociação ficou-se por 100 meticais. Soube mais tarde que tentou a mesma proeza com um islâmico mas esqueceu-se de olhar para trás e reparar que não ia sozinho e que iam mais 7 islâmicos a acompanhá-lo… Conclusão, levou um excerto de porrada daqueles valentes em que se vai parar a valetas e tudo e foi preso… Entretanto e não contente com a situação, poucos dias depois eu e o Luciano fomos abordados por 8 rapazolas também peritos na arte do extorquir dinheiro mas a coisa resolveu-se quando apareceu um rapaz demasiado grande a serenar as coisas. Ainda fiquei amigo de dois deles…

Entretanto o pessoal foi visitar a Swazilândia mas eu n fui e diz que aquilo só presta para comer bifes. Não indo à Swazi, poupei alguns trocos para ir a África do Sul, mais especificamente Graskop, pouco depois de Nelspurit. O objectivo da viagem era ir a Nelspurit (que é uma cidade que mais parece um retail park gigante cheia de shoppings e lojas) às compras que é mais barato. Mas aproveitamos para conhecer a zona montanhosa ao redor da cidade composta por várias quedas de água como as Lisbon falls ou as Berlin falls, por uma composição montanhosa denominada de God’s Window que parece mesmo uma janela feita por Deus e que por sorte tinha a cortina (nevoeiro) aberta, fomos ainda ver as three rondavels que são três montanhas que supostamente possuem as feições de três mulheres mas que infelizmente não conseguimos ver bem por causa do intenso nevoeiro… Deu, contudo, para tirar umas boas fotos ao pessoal empoleirado em penhascos, que deu para assustar as raparigas. Fomos ainda conhecer os Pot Holes onde o pessoal andou durante quase 3 horas a andar a pé por entre rochas e riachos. É um passeio magnífico que aconselho a quem passar por esta zona da África Austral.

Entretanto passou mais uma semana, sendo esta um pouco mais pacata que o dinheiro e a saúde também exigem repouso.

Acho que tinha mais qualquer coisa para contar, mas não me lembro de mais e isto também já está a ficar comprido.

Logo vou jantar com o senhor Presidente da República de Moçambique Dr. Armando Guebuza e prevê-se que vou apanhar uma daquelas secas valentes.

Prometo que vou colocar aqui fotos um dia destes! Anda por aí um disco externo a rodar de casa em casa com as fotos tuas e depois eu coloco isso tudo!!

Um beijo, um abraço e um queijo da serra!

Estamos juntos, que aliás, é quando estamos melhor! ;)